Comunicação humana
Conceitualmente, a comunicação humana compreende miríades de formas, por meio das quais os homens transmitem e recebem ideias, impressões e imagens de toda ordem. Algumas dessas formas, embora compreensíveis, jamais conseguem expressar-se por palavras.
A comunicação, pois, exige, em primeiro lugar, que os símbolos, no caso os sons, tenham significação comum para os dois indivíduos envolvidos no processo:
1. O emissor, ou destinador, ou remetente, ou enunciador, ou codificador.
2. O receptor, ou destinatário, ou ouvinte, ou enunciatário, ou decodificador.
Essa verificação é importante, quando se trata de conhecer melhor o processo da comunição humana. Ele se completa com o intercâmbio dos significados, quando se chega à compreensão. A comunicação humana é o intercâmbio compreensivo de significações por meio de símbolos. Por que símbolos e não palavras? Porque a comunicação humana transcende o mundo das palavras e penetra no universo da linguagem.
O processo da comunicação humana
O processo da comunição humana não se diferencia do processo do comportamento. A determinado estímulo corresponde a uma resposta. A comunicação humana é, assim, resposta a um estímulo interno ou externo. Essa resposta a um estímulo forma na mente uma ideia ou uma imagem com seu símbolo representativo que conhecemos por experiência anterior: o nome. É o sentimento resultante dessa experiência que, expresso, completa o processo da comunição humana, ou seja, estímulo, associação, ideia ou imagem, experiência anterior, expressão de um sentimento por meio de um nome racional.
A comunicação humana esta na dependência inicial da atenção. A atenção do receptor é uma resposta despertada por um estímulo: os sons, que eu articulo e emitido. O aparelho auditivo do receptor, desde que ele preste atenção, capita a emissão do aparelho fonador do transmissor. Atingindo o aparelho, os sons impressionam os condutos que levam ao cérebro, onde, por um novo processo de