Jonh Dewey(1958) define o pensamento como a “operação em virtude de qual os fatos presentes sugerem outros fatos (ou verdade), de tal modo que nos induzam a crer no que é sugerido, com base numa relação real nas próprias coisas”. A base do pensamento seria, assim, uma ligação estabelecida entre duas ou mais coisas. Quando se raciocina em temos de imaginação, a tese de Dewey é discutível: a imaginação não estabelece necessariamente qualquer ligação entre coisas pensadas. Por essa ausência de associação, Dewey distingue pensamento reflexivo de imaginação. Na reflexão há uma sequência, de tal modo que cada ideia engendra a seguinte, como seu efeito natural, e, ao mesmo tempo, apoia-se na antecessora ou a esta se refere. Essa concepção de Dewey não explica como pensamos; procura explicar como refletimos. Irving Lee propõe cinco pontos indispensáveis ao sucesso da Comunicação humana: 1.Familiarizar-se com o assunto, 2. Aprender a reconhecer os pontos fracos, os defeitos e as deficiências das comunicações dos outros, 3. Começar a fazer exatamente a mesma coisa com suas próprias comunicações, 4. Desenvolver habilidades no sentido de aperfeiçoar sua capacidade de comunicação, 5. Aprender a aperfeiçoar a Comunicação humana nos outros. Observar os defeitos de Comunicação dos outros é mais fácil do que observar nossos próprios defeitos. A introspecção como método psicológico, é pratica de extrema complexidade, mesmo com a ajuda de um psicanalista; daí a dificuldade em conhecer nossas deficiências na Comunicação humana. A avaliação, em causa própria, é precária. O que podemos pedir a quem se dispõe a aperfeiçoar sua capacidade de comunicação é um esforço, e esse mesmo, orientado e assistido por um especialista. Schubert entende que comunicar é como correr, mas ele não precisa ser biologista para compreender o funcionamento de seus músculos, como nos não precisamos ser cientistas para compreender a comunicação humana. A linguagem dos gestos, tão expressiva, só é compreensível