Comunicação científica
1 Questões iniciais
a) Quando um texto é considerado científico?
b) O que é uma comunicação científica?
c) Qual o objetivo de um artigo científico?
d) Qual o objetivo de um informe científico?
e) Relacione três assuntos sobre os quais gostaria de escrever um trabalho científico?
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Introdução à Comunicação Científica
2 Texto para as propostas que seguem
Uma das funções primordiais da literatura é entreter, distrair o leitor, e parece justo que assim seja. Não conheço um só bom argumento capaz de negar essa verdade meridiana. Mas – há que distinguir – determinadas obras se prestam bem, quando não exclusivamente a esse propósito, outras não. Certas obras geram dúvidas, causam perplexidade ou conduzem a surpreendentes revelações; certas obras inquietam, em suma, e não chegam a propiciar entretenimento propriamente dito.
Por outro lado, a distração ou inquietação, além de constituírem atributos intrínsecos de uma obra literária, dependem também da postura assumida pelo leitor. As variáveis não chegam a ser infinitas, mas são em grande número. Nos limites extremos, digamos que algum leitor se distraia com A Metamorfose, de Kafka, e que um outro se deixe inquietar, metafisicamente, pela dinheirama, o sexo profuso e a ação empolgante deste ou daquele best seller. É pouco provável, mas... De qualquer modo, será exceção, a confirmar que a postura do leitor é sempre decisiva.
Aí reside um dos encantos básicos do hábito da leitura. Nada nos obriga a ler tal ou qual obra, deste ou daquele modo. Na verdade, nada nos obriga a ler... Se o fazemos é porque encontramos aí o que buscávamos: entretenimento, só, ou indagações e perplexidade. Estou excluindo do quadro, evidentemente, a leitura a que podemos ser eventualmente forçados, seja por obrigação escolar ou profissional, seja por obrigação “social”: ler o último livro de fulano de tal, para não passar vexame na próxima reunião mundana a que comparecermos.