Comunicação animal e ‘linguagem’
COMUNICAÇÃO ANIMAL E ‘LINGUAGEM’
Rio Branco
2011
DANIELE DE FRANÇA NOLASCO
COMUNICAÇÃO ANIMAL E ‘LINGUAGEM’
Trabalho final de disciplina apresentado ao Centro de Educação, Letras e Artes – CELA da Universidade Federal do Acre – UFAC como exigência para obtenção de nota na disciplina Linguística III do curso de Letras/Francês.
Rio Branco
2011
1. INTRODUÇÃO
A Linguística, ciência que estuda a linguagem humana em fundamentações teóricas, submetia-se à exigências de outros estudos como a filosofia, a história, a lógica, etc., porém no decorrer dos séculos a mesma operou uma mudança total que se expressa no caráter científico dos novos estudos linguísticos que estarão centrados na observação dos fatos da linguagem, esta que é a manifestação de algo mais geral. Seguindo esse raciocínio vamos aqui abordar um tema que vai além das restrições humanas, a comunicação animal, que acredita-se ter iniciado a história da linguagem dentro de uma visão global. A escolha desse tema se deu pela consciência de que o cérebro tem uma capacidade fascinante de processar referências vocais específicas, inclusive o dos animais, apesar de, infelizmente, não ser um ponto de estudo do campo linguístico. A definição mais simples de linguagem baseia-se na troca de informações. Sendo assim, abre-se um “leque” de exemplos, entre eles: expressões faciais, posturas, gestos, assobios, sinais de mão, escrita, linguagem de computadores (bastante usada, por sinal), etc. No decorrer do texto iremos expor dois tipos de ‘linguagens’ animais, sendo elas, respectivamente, a das abelhas e a dos gorilas, cuja comunicação é feita por meio de gestos e sinais.
2. COMUNICAÇÃO ANIMAL E ‘LINGUAGEM’
Antes de nos aprofundarmos mais no assunto, é importante reconhecer que a comunicação animal não é