Comunicacao
Diante da reorganização do currículo e do multiculturalismo presente nas escolas fizeram-se necessárias diversas mudanças no âmbito escolar.
A escola, antes pautada em um ensino tecnicista, no qual o professor depositava o conhecimento que achava necessário em seus alunos; e consequentemente aquilo que a sociedade exigia, foi se transformando e, aos poucos, passou a buscar por um ensino mais significativo e voltado para a necessidade dos alunos.
Embora muitas escolas ainda apresentem um ensino tradicional, com provas e exames, é sabido que nas instituições, principalmente públicas, tanto municipais, quanto estaduais, apesar da exigência de avaliações internas e externas, marcando ainda o tradicionalismo, muito se vem refletindo e discutindo sobre esta nova prática, tentando introduzir um currículo mais aberto e diversificado; trabalhando, inclusive, com a interdisciplinaridade.
E, no que diz respeito à área de Língua Portuguesa, tantas mudanças serviram como reflexão para se entender que não é mais possível apenas reproduzir um conhecimento e pedir aos alunos que copiem e escrevam tudo de maneira repetida ou para decorarem o conteúdo; mas que realmente copiem e escrevam para buscarem informações, para ampliarem conhecimento e para pesquisarem o porquê e o para quê das coisas; partindo assim de uma aprendizagem que seja significativa para eles e que, sem dúvida, utilizarão, depois, em seu cotidiano.
Segundo a proposta Curricular de São Bernardo do Campo, Educação Infantil, p.41:
A reforma ortográfica de 1934 influencia a educação até os dias atuais, reforçando o preconceito decorrente do valor social que é atribuído aos diferentes modos de falar. A superação do preconceito linguístico deve fazer parte dos objetivos educacionais para que os diferentes modos de falar possam ser respeitados. Enquanto antigamente se pensava na unificação da língua, a