Comunicacao E Responsabilidade Social 1
Rebeca de Oliveira Carvalho 12101456
FANOR DUNAS
O termo indústria cultural foi criado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer, a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial. A arte seria tratada simplesmente como objeto de mercadoria, estando sujeita as leis de oferta e procura do mercado . Ela encorajaria uma visão passiva e acrítica do mundo ao dar ao público apenas o que ele quer, desencorajando o esforço pessoal pela posse de uma nova experiência estética. As pessoas procurariam apenas o conhecido, o já experimentado. Por outro lado, essa indústria prejudicaria também a arte séria, neutralizando sua crítica a sociedade.
A indústria cultural idealiza produtos adaptados ao consumo das massas, assim como também pode determinar esse consumo trabalhando sobre o estado de consciência e inconsciência das pessoas. Ela pode ainda ter função no processo de acumulação de capital, reprodução ideológica de um sistema, reorientação de massas e imposição de comportamento. Ao exilar-se nos Estados Unidos, entre 1938 e 1946, Adorno percebeu que a mídia não se voltava apenas para suprir as horas de lazer ou dar informações aos seus ouvintes ou espectadores, mas fazia parte do que ele chamou de indústria cultural. Um imenso maquinismo composto por milhares de aparelhos de transmissão e difusão que visava produzir e reproduzir um clima conformista e dócil na multidão passiva. Tanto para Adorno como para Horkheimer a indústria cultural pretenderia integrar os consumidores das mercadorias culturais, agindo como uma ponte nociva entre a cultura erudita e a popular. Nociva porque retiraria a seriedade da primeira e a autenticidade da segunda. Os dois pensadores, veem a indústria cultural como qualquer indústria, organizada em função de uma lucratividade.
De acordo com a escola de Frankfurt, a razão instrumental nasce quando o sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar a