COMUNICA O E SEMI TICA AULA 8
A análise semiótica peirceana costuma ser aplicada ao estudo da linguagem do design. Devido a sua caracterização como atividade projetual e à sua intrínseca correlação arte e ciência, é que se impõe a sua escolha como referencial teórico e metodológico. É a própria natureza da linguagem da prática projetual e sua interrelação como os discursos da arte e da ciência, que se impõem a necessidade de um método.
Conceitos de Signos
Primeiridade: Mônada, qualidade, espontaneidade. O primeiro pensamento na mente. Todo signo passa por esse estágio. Mente e signo se torna um só. Nível do sintático. Verbo:
Sentir.
Secundidade: Díada, existência, ação e reação; aqui e agora. O signo afeta a mente e a mente reage. Ação. Perceptiva. Ex.: O jeito automático que dirigimos um carro.
Terceiridade: Tríade, generalização, mediação, sígnica, o signo afeta a mente que reage e busca outro signo. Inferir, através do signo à inferências. Verdade lógica.
Conceitos de Signos
Representamen
Abstrativo - Um signo abstrativo pode sugerir pela qualidade. Pela qualidade tudo pode ser signo. (quali-signo).
Concretivo Pela existência - tudo é signo (sin-signo).Ex.: Cadeira preta da sala de aula: A existência da cadeira mostra que é uma sala de aula e pela qualidade que ela é sóbria.
Coletivo Pela lei - tudo deve ser signo (legi-signo). O padrão torna o signo reconhecível.
Conceitos de Signos
A que os signos se referem? O fundamento determina a maneira como os signos se referem aos objetos. O objeto imediato dá acesso ao objeto dinâmico.
Objeto Imediato - É o modo lógico como o representamen apresenta o objeto dinâmico dentro do processo do signo.
Descritivo- Declara os caracteres do objeto dinâmico, forma primariamente sensível.
Designativo- Dirige a atenção para o objeto dinâmico, modo proeminentemente físico.
Copulante - Expressam relações lógicas do objeto dinâmico, modo dominante intelectivo.
Conceitos de Signos
A relação signo