Trabalho De America
Prof.: Jorge Victor
Aluno Eduardo José de Farias
Venho neste projeto me propror a refletir sobre as explicações ainda presentes de maneira repetitiva acerca dos “modelos de colonização”, visão esta que nos é transmitada até os dias atuais, de que a colonização traçada para o Brasil ocorreu de uma maneira e dos Estados Unidos foi de maneira completamente diferente.
Em primeiro lugar devemos nos questinar a que se destina esse discurso. O que ele ampara? Se pensarmos as visões de Prado Junior e Celso Furtado vemos a construção de idealizações de modelos sejam eles de Povoamento ou Exploração, Centro ou Periferia em uma tentativa quase que dogmática de tentar de alguma forma explicar sitações políticas e economicas atuais por fatos e arranjos políticos do passado.
Esse trabalho de pesquisa não se destina a estudar o passado para entender o presente e explicar o futuro. Devemos destacar que apenas a circunstância de termos sido colônia não explica o nosso “atraso”. Segundo Mary Anne Junqueira a explicação da condição de colonizados não explica nosso lugar no mundo como periferia, vide que os EUA passaram dois séculos de colonização europeia e hoje figuram como uma das maiores potências do mundo.
Para alguns autores Colônias de Povoamento surgiram basicamente por causa de perseguições religiosas, se organizariam em pequenas propriedades e trabalhariam em grupo. Já as Colonias de Exploração tinha de satisfazer as necessidades de suas respectivas metrópoles. O que podemos observar nesse discursos é uma visão reducionista, e não uma busca para entender a mentalidade da época.
Se simplesmente levantarmos o fato de que colônias de exploração teriam uma característica predatória estariamos sendo levianos, em esquecer da conquista do Oeste dos Estados Unidos que aconteceu durante metade do Séc XIX e apresenta caracteísticas extremamente predatórias para um território 11 vezes maior do que os das Treze colônias originais.
O que