Comte-Sponville
O primeiro capítulo traz como primeiro passo para conceber as demais virtudes a polidez que, para o autor, ainda não é uma virtude, nem sequer moral. De qualquer forma, sendo virtude ou não, deve-se praticá-la.
A polidez não é a forma mais correta para educar alguém, mas já é um começo. Esta ‘disciplina’ guia a criança em direção a moralidade, para saber diferenciar entre o certo e o errado. Segundo o filósofo, o homem aprende a ser bom para os outros sem antes saber por que isso é necessário.
Fidelidade. A fidelidade é o oposto de inconstância e de teimosia. A pessoa fiel deve saber discriminar entre as coisas para as quais valem a pena ser leal (valores, virtudes, verdade) e as que não são (crueldade, ressentimentos, falsidades). Sponville ainda fala sobre a fidelidade entre um casal, na amizade, na Justiça, na Verdade e até mesmo quando o amor/a amizade morre, sem que se traia o passado ou o presente, permanecendo fiel ao amor e à amizade.
A prudência seria um caminho, uma condição para