Compra de automóvel
Com a abertura do mercado para automóveis estrangeiros durante o governo Collor e o fim da reserva de mercado, iniciou-se uma revolução crescente nos anos seguintes na indústria automobilística. Assim, um sonho reprimido dos brasileiros passou a se tornar realidade. Hoje uma média de 130 mil veículos passam a rodar todos os meses para o deleite de quem tem – ou até mesmo não tem condições - de adquirir seu veiculo próprio. Baseado nesta “paixão” incomensurável por automóveis, vamos analisar, fazer alguns exercícios com a ajuda da matemática financeira para tomar a decisão mais adequada com respeito à aquisição deste bem.
Justificativa
Embora a matemática seja uma ciência exata, nem sempre podemos tomar decisões apenas pensando em números. Há também variáveis que justifiquem não seguir a lógica, como o exemplo falado na introdução, a saber, a paixão por veículos. Mesmo assim, este estudo levará em conta somente a lógica e não as demais variantes.
Por que se faz necessário este estudo? Primeiro, porque o conhecimento dos números é para uma parcela pequena da população. Não raro, o comprador é facilmente manipulado levando-o a crer em uma aparente boa negociação, sendo o seu fim muito distante do planejado. Claro, também não podemos deixar de mencionar os vícios de mercado, que deliberadamente enganam, ludibriam e destoam a verdade. Infelizmente muitos justificam mencionando que isto é a praxe, o que na verdade deveria ser tratado pelas autoridades policiais.
Em tempo, todos os cálculos aqui citados serão da HP 12C.
Desenvolvimento
Os sábios provérbios dos antigos afirmavam que: “quem compra a vista sempre faz melhor negócio”. Com a compreensão que somente matemática financeira nos dá, entendemos que isto nem sempre é verdade. Talvez possam dizer que: “quem detém capital suficiente para aquisição de um bem, tem maior poder de barganha, portanto, uma possível chance de fazer melhor negócio”. Vejamos isto na prática.
Pense por exemplo