Compotamento humano e estrutura comportamental
Há pouco tempo, trabalhei em uma pequena Rede de Farmácias Comercias como Farmacêutica Responsável.
Acredito que poderia ter sido melhor aproveitada para fornecer treinamentos de atualização e qualificação para os colaboradores da área de venda (Caixas e Balconistas), pois os mesmos estão o tempo todo em contato direto com os clientes, um trabalho que exige qualificação contínua, responsabilidade e conhecimento.
Continuamente me deparava com erros de dispensação, informações mal fornecidas para os clientes, abordagem muito informal ao cliente, falta de postura profissional, documentação preenchida de maneira incorreta.
A empresa não tinha uma opinião formada sobre treinamentos internos, deixava a escolha de cada gestor.
Lembro-me de conversar com meu gestor sobre os cursos que poderia estar ministrando para os colaboradores, não só focando na área farmacêutica, mas também no atendimento, melhorando e padronizando o atendimento ao cliente. Porém, meu gestor não acha necessário e achava que daria muito trabalho, além de tirar os funcionários da área de venda.
Este pensamento era único do meu gestor, pois quando comentava com gestores de outras filiais, e os mesmos gostavam da idéia. Tentei por diversas vezes trocar de filial, porém o Supervisor não deixava, dizia que eu era importante para a equipe, que somava e que meu gestor precisava muito de mim.
Com o passar do tempo, vi que o cenário não iria mudar, sentia-me um pouco inútil e ao mesmo tempo chateada, pois gostaria de colaborar com o crescimento da empresa e dos funcionários. Almejava também crescimento próprio, tanto intelectual quanto profissional, pois através dos treinamentos também cresceria juntamente com a equipe.
Aos poucos fui desmotivando e resolvi buscar novas oportunidades em outras empresas.
Como gestora, organizaria periodicamente pequenos treinamentos, que não tomassem muito o tempo dos colaboradores, mas que fossem suficientes para