Comportamento Humano nas Organizações – O Homem Rumo ao Século XXI
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As relações sociais aos quais os indivíduos são submetidos, as vezes facilitam e as vezes dificultam este processo, que deve sempre ter como pressuposto maior a idéia do indivíduo como ser social. Não obstante essa socialização, deve-se considerar as particularidades e singularidades que envolvem suas personalidades, e que possibilitam a auto-afirmação destes.
O ambiente de trabalho, no que diz respeito às relações entre os indivíduos, assume um grau de complexidade elevado. Cada indivíduo, com suas experiências particulares, tenta, por ora, aplicar a sua marca e os seus costumes. Esses tipos de comportamento são considerados tendenciosos, pois refletem as experiências de vida de cada um.
A partir da consagração do individualismo e do consumismo como valores primordiais da sociedade contemporânea, a sociedade vem se direcionando para um processo cada vez mais introspectivo, no que tange as suas vontades. Essas questões refletem no ambiente organizacional, fomentando competições interpessoais e inter-grupais. De acordo com o autor, uma maneira de se evitar competições entre os indivíduos e entre os grupos é fazer com que cada indivíduo tenha respaldo e atendimento das suas necessidades no trabalho em todos os níveis. Somente com o respeito das particularidades é que os indivíduos se sentem confortáveis com o seu trabalho. O indivíduo percebe que pode influenciar e ser influenciado quando está inserido num ambiente de trabalho sadio, onde seu autoconhecimento é valorizado, e a sua auto-estima respeitada.
Outro importante fator de aprendizado no ambiente de trabalho são as relações de poder e seus conflitos subjacentes. As questões hierárquicas e a utilização de algum poder pelos superiores deve ser dosada e calculada, para que não haja uma reverberação negativa nos funcionários, e isso prejudique seu desempenho.
A participação dos indivíduos é um processo centrado no panorama