comportamento, clima e cultura
Há também os temas que não podemos conversar com ninguém, por sua abrangência e por nos fazer parecer fracos e inseguros. Uma causa dessas angústias é que fomentamos que a pessoa deve construir sua carreira sozinha. Essa é uma tarefa complexa em todas as idades, mas, quanto mais o tempo passa, mais a solidão das decisões pesa sobre a pessoa. Além disso, a velocidade e a complexidade do mundo atual colocam as empresas em uma permanente luta de vida ou morte pela própria existência. Querer que elas sobrevivam e salvem alguns empregos é pedir muito. Querer que elas o façam e ainda ofereçam um plano de carreira completo para todos é pedir o impossível. Nesse contexto bastante agressivo, tentar lidar com todos os temas da vida empresarial e pessoal sozinho é um risco muito grande. Além disso, o indivíduo leva muito mais tempo para se desenvolver, quando o faz por conta própria. Sem método e com pensamentos nem sempre produtivos, os resultados são lentos e incertos.
Um departamento de recursos humanos que se preocupa em ouvir seus executivos tem mais chances de ser bem-sucedido em sua árdua tarefa de motivar e desenvolver pessoas. Além disso, pode oferecer, nos casos apropriados, ferramentas e processos de desenvolvimento de competências.
Além de aprender metodologias úteis em decisões empresariais, o executivo tem alguém para compartilhar suas angústias, dúvidas e inseguranças que, de outro modo, ficariam escondidas. Encontrar alguém de alto nível para trocar ideias sob um sigilo confortador auxilia a pessoa a elevar sua capacidade de criar opções, pensar em voz alta e desabafar em um espaço protegido. Isso reduz o estresse, aumenta as alternativas de soluções para os negócios e a vida pessoal e eleva a estima do executivo para enfrentar as adversidades.
A cultura organizacional, como observado, direciona o clima e o estado de ânimo do corpo funcional de uma organização, uma vez