Complicações Pós-Cirurgicas
Compreende o período que decorre após 24 horas da cirurgia até o momento da alta hospitalar e pode apresentar inúmeras situações de complicações, sendo as principais:
Distensão abdominal:
É uma complicação relativamente comum no pós-operatório, especialmente em operações abdominais. Após a anestesia, os movimentos peristálticos desaparecem e, muitas vezes, demoram a retornar, fazendo com que líquidos e gases se avolumem no estômago e intestinos.
Outras causas: imobilidade do paciente no PO, alimentação imprópria, traumatismo cirúrgico intestinal no transoperatório. Medidas profiláticas incluem a mobilização no leito ou a deambulação precoce.
Os sinais e sintomas mais clássicos incluem: abdome de volume aumentado, sensação de plenitude como se estivesse com o estômago cheio, dor abdominal tipo cólica, dificuldade respiratória pela pressão sobre o diafragma, o que pode ocorrer em casos extremos.
Os cuidados incluem: estímulo da deambulação, mobilizar o paciente com exercícios passivos no leito quando necessário, incentivar o paciente a alimentar-se de acordo com a prescrição evitando alimentos que provoquem fermentação, realização da sondagem retal por aproximadamente 20 minutos para eliminação de gases do cólon inferior, administrar se prescrito clisteres ou laxantes para estímulo da peristalse, aplicar calor no abdome se não for contraindicado, aspiração gástrica em casos muito graves e que é possível à descompressão por drenagem de conteúdo gástrico.
Complicações pulmonares:
São frequentes e graves para o paciente cirúrgico, em especial para os idosos e debilitados ou aqueles cujo período de convalescença é longo. Grande parte das complicações respiratórias, no entanto, pode ser evitada, a profilaxia consiste em um pré-operatório bem feito e na tomada de precauções durante e após a cirurgia.
Por isso, se antes da cirurgia o paciente apresenta sintomas como tosse, espirro,