COMPLEXO REGIONAL DO CENTRO-SUL
Abrange cerca de 2,2 milhões de km². Abrange os estados das regiões Sul e Sudeste brasileiro (com exceção do norte de Minas Gerais), e também parte da região Centro-Oeste (os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, sul do Tocantins e do Mato Grosso, e o Distrito Federal).
Apresenta um quadro natural bem elevado e com alto grau de ocupação humana e econômica. Trata-se na verdade da porção mais populosa, mais urbanizada (88% dos seus habitantes vivem em áreas urbanas) e mais desenvolvida das atividades agropecuárias e econômicas. É o núcleo econômico do país, pois além de apresentar 62% da sua população, possui a maior parte da agropecuária e do parque industrial, os maiores portos e aeroportos, as melhores universidades, a principal malha rodoferroviária, os principais cientistas e as maiores cidades.
É também a mais rica região do país. Atualmente, as atividades econômicas desenvolvidas nesse complexo regional geram a maior parte do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.
Porém, o Centro-Sul não se destaca apenas pelo dinamismo de sua economia. Apresenta também graves problemas sociais, em especial nas grandes cidades: desemprego, subemprego, pobreza, criminalidade, poluição ambiental e outros.
Relevo
O relevo do Centro-Sul é bastante diversificado. Portanto tendo:
No leste da região os planaltos do Atlântico-leste-sudeste, que podem ser chamados de terras altas. Nesses planaltos existem escarpas, como a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira.
Parte da área do oeste e central da região é ocupada por planaltos e chapadas da bacia do Paraná, que são resultados de intensos derrames vulcânicos.
Na parte central que se estende desde o sul de Santa Catarina e vai até o norte de São Paulo é encontrado as depressões periféridas da borda leste do rio Paraná. Ao Sul do Mato Grosso e noroeste de Mato Grosso do Sul é encontrado as planícies do pantanal mato-grossense.
Ponta norte, no estado de Goiás e sul de Tocantins tem a depressão causada pelo rio