Complexos regionais
O Brasil, além da divisão oficial do IBGE, é dividido em regiões a partir de sua organização econômica. Em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger, dividiu o Brasil em três grandes regiões: Amazônia, Nordeste e Centro-sul. Seguindo suas características geoeconômicas.
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Esta divisão por regiões proposta por Pedro Geiger, que indefere as fronteiras de estados, existem algumas modificações diferentes com relação a divisão oficial do IBGE. Sendo estas: O sul de Mato Grosso e Tocantins está inserido ao complexo regional centro-sul, por ser uma região em que há relações de dependências econômicas. Outra diferença é que o Norte de Minas Gerais passa a ser inserido no complexo regional do Nordeste. O motivo, é por ser uma área com características semelhantes ao do nordeste: clima semi-árido e pobreza, fazendo parte até daquelas áreas com problemas sérios de secas. E por última diferença, a porção oeste (ocidental do país) do Maranhão passa a ser inserido no complexo regional Amazônia. Por ser uma área com características econômicas extrativistas semelhantes a da Amazônia,como a da mata dos Cocais.
As principais características dos três complexos regionais, são: Amazônia: Compreende a 58% do território brasileiro, com uma área de 5 km² . Além de ter aproximadamente 3.870.000 km² de território pelo IBGE, abrange grande parte dos estados de Mato Grosso e Maranhão. Suas características com relação ao seu quadro natural são que: clima tropical, domínio de terras baixas e amazônicas, floresta equatorial e bacia amazônica. Já seu quadro humano e econômico, tem como características sua pequena população absoluta. Baixa densidade demográfica e economia baseada no extrativismo vegetal e mineral. É onde mais se encontra os povos indígenas, e problemas de posse e desmatamentos (principalmente as queimadas).
O complexo do Nordeste, com seus 1,5 milhão de km², ocupa 18% de território brasileiro. Área quase igual ao Nordeste delimitado pelo