Complexo portuário
A leitura do relatório dos impactos socioambientais do CIPA, da Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB cita impactos tangíveis e intangíveis sofridos nas regiões da implementação do complexo. Primeiramente devo fazer uma breve passagem pelos principais pontos de ressalva para a escolha de São João da Barra como opção para que fosse implantado o CIPA, são eles a disponibilidade natural de água e suprimentos energéticos, além da desconcentração espacial da industria local. Ao observamos esses pontos torna-se clara a escolha do local. Visto que se tratando de um complexo portuário, faz-se necessária a presença de água abundante e energia.
Já ao isolarmos o segundo ponto acima citado podemos perceber a tendência à desconcentração da industria brasileira, observada durante toda sua história.
A anteriormente desconhecida São João da Barra, será o principal alvo dos efeitos devastadores dos impactos causados pelo Porto de Açu. Cidade que outrora tinha basicamente a agropecuária e a pesca como base economia.
Ao ser introduzido o distrito industrial foram catalogados alguns efeitos, tais como impactos no oceano com a retirada de material do fundo marinho e despejo de efluentes, emissão de gases e poeiras e nada menos do que uma mudança nos hábitos e economia da localidade.
Visando minimizar os efeitos que seriam causados, foi redigido a "Regras do bom funcionamento e controle dos seus impactos". Igualmente, ações de comunicação social e divulgação paralela ao processo de negociação com os proprietários ( que na prática não funcionou, e os habitantes apenas saberiam através da televisão, rádio e internet) foram tomadas. Também a geração de empregos locais e investimento na infraestrutura, que houve uma discrepância em sua realização, já que tanto o município esparava do complexo, e vice-versa. E, o que eu acredito ser o de pior repercussão e impacto negativo, seria um suposto apoio ao