complexo booth line

Booth Line – Contexto Histórico
A denominação de Complexo Booth Line, explica-se a partir do fato de que uma das casas componentes do mesmo ter sido propriedade dos irmãos Alfred e Charles Booth, fundadores da empresa de navegação marítima Booth Line, parte da empresa Booth Company. Formado por uma arquitetura composta por 17 edificações, sendo construído com base na arquitetura portuguesa, o imóvel remonta ao Século XIX.
No complexo situavam-se, além das instalações comerciais da B. A. Antunes & Cia. Comissões, Consignações, Importadores e Exportadores; a Booth Steamship Company, a sede da Manaós Tramways and Light Company; a Scholz & Cia.; e o bar e restaurante Bolsa Universal.
O Imóvel foi comprado no ano de 2001 pelo empresário Carlos Alberto De’ Carli que deveria revitalizar a área como parte do Projeto de Revitalização do Porto. Infelizmente, nada foi revitalizado, pelo contrário, o complexo teve boa parte de si demolido, inclusive, parte de sua fachada, onde funcionava originalmente o bar e restaurante Bolsa Universal, para a construção de um estacionamento rotativo. No dia 09 de agosto de 2002 o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional embargou extrajudicialmente a demolição do complexo que era executada pela empresa “Loca Serve”. A antiga Empresa Municipal de Urbanização (Urbam), também, moveu um termo de embargo. Porém, nada mudou; foi então, que entrou em ação o Ministério Público Estadual (MPE), que através de ação civil pública suspendeu a demolição. Há três anos a Prefeitura surgiu com a ideia de desapropriá-lo, para a instalação de um shopping popular.
Antes de ser vendido em 2001, no complexo ainda funcionou alguns bares e comércio de estivas. As edificações foram durante muito tempo unidades habitacionais e comerciais.
O Complexo Booth Line passou tantos anos esquecido que, quem passa em frente à sua fachada, ao lado do Porto, não consegue enxergar a beleza que eram as estruturas arquitetônicas do imóvel, desgastado com o