compilação sobre o ora pro nobis
Desde 1996, pesquiso na flora existente no bairro Jaraguá, São Paulo, SP., as plantas melissotróficas (plantas das quais as abelhas obtêm seus alimentos, alimentam-se), catalogando-as, segundo seus valores para com a apicultura e a ecologia, e também selecionando as mais adequadas espécies, para projetos de dinamização da melissofauna (de toda a fauna de insetos, somente as espécies de abelhas) autóctone e ou para exploração racional das abelhas melíficas, que são espécies exóticas. Flores de ora-pro-nobis
Confesso de que o escopo inicial da pesquisa, era para compreender melhor, a que se deve a inconstância do temperamento das abelhas melíficas, e de posse desse conhecimento, se preparar um calendário de fases lunares mais apropriadas, para intervenções, nas colônias de africanas (as permanentes “mal humoradas”) e de suas mestiças, para facilitar o trabalho de campo do apicultor.
Mas durante a pesquisa, optei por restringir-me, no que está afirmado no primeiro parágrafo, por ser muito necessário também e oportuno.
Dentre as espécies de melissotróficas da flora nativa, segundo minhas pesquisas, destacou-se a ora-pro-nobis (Peréskia aculeata Miller), como planta de alto valor econômico e ecológico, por ser nectarífera, polinífera, por ser cactâcea, comestível e também por possuir elevado percentual de proteína digestível, pelo organismo humano e do de diversas espécies de animais, conforme demostrado pelo professor José Cambraia(Página pessoal do Prof José Cambraia), da Universidade de Viçosa, de MG.
Comecei a pesquisar essa espécie botânica, desde maio, do ano 2000 e até o fim de maio, terei andado à pé e exclusivamente para essa espécie, 680 km e prosseguirei, até fim de agosto, onde termina a pesquisa (apenas como pastagem apícola) e completarei 860km, mas terei acumulado os dados necessários, suficientes e precisos, para fazer os gráficos, das