COMPETITIVIDADE
RESUMO – A economia nacional aliada à globalização tem alterado a forma da concorrência bem como o padrão de competitividade. As alterações têm obrigado as empresas que desejam permanecer competitivas a ter uma visão estratégica do ambiente em que se encontram inseridas. O setor de restaurante self-service, típico exemplo de empreendedores de sucesso, vem sofrendo os impactos da globalização em função do crescimento do setor. Essa pesquisa estudou a intensidade das forças competitivas de Porter no setor de restaurante self-service. A metodologia utilizada foi exploratória, descritiva e quantitativa. Inicialmente o artigo apresenta uma contextualização sobre restaurantes, e ferramentas de competitividade e estratégia. Para o levantamento dos restaurantes self-service foi utilizada uma amostragem por conveniência no sul de Minas Gerais, e aplicou-se um questionário com perguntas abertas e fechadas em 59 restaurantes estabelecidos, a fim de verificar a percepção dos empresários do setor em relação às forças competitivas. Foram analisadas as principais características dos restaurantes self-service; os fatores que explicam a intensidade de cada uma das forças competitivas; a associação entre variáveis; e uma avaliação geral da competitividade em função da percepção dos empresários com relação às forças competitivas.
Palavras-chave: Restaurantes, Self-Service, competitividade
1. INTRODUÇÃO Neves e Castro (2003) afirmam que o ramo alimentício nunca precisou tanto do fluxo eficiente de informações ao longo da sua rede produtiva para compreender o que o consumidor demonstra em termos de preferência alimentar e, consequentemente, como e o que irá comprar, em virtude de um ambiente externo mais competitivo. A refeição fora do lar deixou de ser uma alternativa de lazer e tornou-se de grande necessidade dentro do modelo de terceirização dos serviços familiares, em função do novo papel