Competitividade Global
Fonte: Fórum Econômico Mundial
Setembro, 2013
O Relatório de Competitividade Global 2013-2014 (Global Competitiveness Report), lançado elo Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum – WEF), avalia o cenário de competitividade em 148 economias, fornecendo informações sobre os fatores chave que determinam o crescimento econômico para apoiar gestores de políticas públicas e líderes empresariais. A edição de 2013-2014 tem foco no tema inovação e instituições, e em sua contribuição para a competitividade. Esse é um novo foco do relatório, e advém do fato de que as mudanças que vem ocorrendo na economia fazem com que a antiga divisão entre países “desenvolvidos” e “em desenvolvimento” se transforme na divisão entre “ricos em inovação” e “pobres em inovação”. Por isso, é essencial que governo e sociedade civil trabalhem em conjunto para fomentar a inovação e, particularmente, para criar um sistema educacional que a fomente.
O relatório mostra que a competitividade da América Latina está estagnada, sendo necessária a realização de reformas e investimentos para garantir o futuro crescimento econômico. A região continua a enfrentar dificuldades em razão dos seguintes fatores: instituições frágeis; infraestrutura precária; alocação ineficiente de fatores de produção; concorrência insuficiente; e, muito importante, um déficit de competências, tecnologia e inovação que impede muitas empresas e países de agregar mais valor à sua atividade produtiva.
O Brasil ficou em 56º lugar no ranking e recebeu algumas críticas sobre a falta de progresso suficiente, o crescimento e fortalecimento das instituições e sobre a ineficiência do governo. Além disso, o relatório afirma que a baixa qualidade da infraestrutura geral e da educação, atreladas ao fato de o Brasil poder ser considerado uma economia fechada à concorrência externa dificultam a vantagem comparativa do país. Os pontos positivos associados ao país foram o grande mercado e a