Compatibilidade das atividades de mentoria com os pressupostos empresariais
As empresas hoje convergem culturalmente para a real necessidade de definir, através de uma régua de conduta, como deve ser o comportamento dos profissionais que nela atuam para criação de uma cultura organizacional saudável. Preocupam-se em indicar o que deve nortear as ações dos indivíduos em relação à ética, à razão de ser e à essência do seu papel perante a sociedade. Perceberam que essa convergência constitui de fato, condição não só para o sucesso, mas também para a sobrevivência organizacional.
Em busca de um padrão de excelência e de perfeição em seus processos deparam-se com as diferenças individuais daqueles que devem colocar em prática sua missão, seus valores: seu capital humano. Encontram resistências, opiniões divergentes e muitas vezes colocam sob questionamento, aqueles mesmos valores e regras de conduta que outrora estabeleciam como verdades absolutas.
Justificativa
Evidentemente não é o bastante estabelecer normas de conduta e elencá-las como absolutas se não somos capazes de exemplificá-las em nossas atitudes. A prática que não condiz com o discurso de orientação das ações em uma empresa, sociedade, família (ou qualquer tipo de organização de pessoas), além de descredibilizar processos, descredibiliza pessoas.
Assim, ao instituir missão e valores que traduzirão a cultura de uma empresa, é preciso torná-las “letras vivas”, é preciso levá-las à compreensão de todos na organização, não só pelo conhecimento, mas também e principalmente pelo exemplo.
Só assim é possível consolidar relações de respeito mútuo em todos os níveis da organização que direcionam efetivamente a resultados organizacionais satisfatórios.
Desenvolvimento
O exercício da mentoria tem se mostrado como solução eficaz na condução da harmonização de objetivos individuais e profissionais nas organizações.
Busca promover a congruência desses objetivos, uma vez que baseia-se no entendimento que o indivíduo tem de si mesmo: onde está, onde quer chegar e o que