Comparação entre mamografia e ressonância das mamas
Acrizio Luiz Adriana Miranda Roberta Camargo
O Câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo. Desde os anos 90, a mortalidade por câncer de mama está diminuindo devido a programas de rastreio e avanços terapêuticos. Para a análise e estudo da mama são utilizados alguns métodos de diagnósticos por imagem sendo, a ultrassonografia, mamografia e a ressonância magnética.
Mamografia
O principal método diagnóstico na avaliação do câncer de mama é a mamografia, com sensibilidade de 60% a 90% , essa sensibilidade depende de vários fatores, incluindo a qualidade da imagem e a experiência do radiologista leitor do exame.
Vantagens da Mamografia
Alta sensibilidade na detecção de câncer mamário em estágio precoce. Baixo custo
Mamografia
Mulher de 50 anos de idade apresentando massa palpável na mama esquerda. Na mamografia digital simples (linha superior) não há achados que se destaquem. Nas imagens de subtração (linha inferior) se observa com clareza a massa no quadrante superolateral da mama esquerda. A biópsia demonstrou carcinoma ductal in situ.
Desvantagem Mamografia
Baixa especificidade que frequentemente leva à realização de biópsias desnecessárias, em alterações mamárias de natureza benigna Dificuldade no diagnóstico correto do câncer mamário em mamas densas, implantes mamários e alterações mamárias pós-cirúrgicas. Não possibilita o diagnóstico diferencial entre lesões císticas e sólidas. Utiliza radiação ionizante.
Ressonância Magnética das Mamas
Em 1986, a ressonância magnética (RM) foi utilizada pela primeira vez no estudo da mama, com o uso do gadolínio (Gd-DTPA) para diferenciar lesões mamárias benignas de malignas. A avaliação diagnóstica com Mamografia e US deve ser esgotada antes de considerar a necessidade da RM.
Frequência das indicações de RM de mamas.
Achados inconclusivos na mamografia e/ou ultrassonografia