comparação de quanto vale ou é por quilo com pai contra mãe
A obra de Machado de Assis, originalmente publicada em1906, nos mostra o período onde a escravidão era muito severa, usando a “simbologia” do ferro no pescoço e o uso de máscaras de folhas-de-flandres, para que os escravos perdessem o vício da bebida, e gradativamente deixariam de roubar. O filme mostra um cenário de duas épocas “distintas”, porém semelhantes no fundo. Mesmo sendo lançado em 2005, o filme deixa claro a permanecia do passado escravista na atualidade.
Bianchi, traz à tona a impotência de olhar o presente, sem levar em conta o passado, como a persistência da desigualdade social, econômica, e de diretos da nação, também explorados no conto de Machado de Assis.
No conto, Machado de Assis destaca a constante fuga dos escravos, isto porque ninguém gostava do fato de ser escravo. Devido a este fato surge uma nova “profissão”: A captura de escravos fujões, e em trocas recebiam generosas gratificações.
Candinho (personagem tanto no conto como no filme), era um rapaz de muitos ofícios, e depois de passar por tantas tentativas de emprego entrou no negocio da captura de escravos fujões. Em um baile apaixonou-se por Clara, que era órfã e morava com sua tia Mônica, e após de 11 meses houve o casório.
No filme Candinho era catador de lixo, Clara estava grávida, tia Mônica trabalhava muito, tinha dois empregos. Uma das patroas de tia Mônica, D. Noêmia, oferece-se à pagar a festa de casamento, cm a condição de que Mônica trabalhasse para ela em tempo integral.
A tia Mônica de Machado dizia ao casal que se eles vinhessem a ter filhos morreriam de fome, já que eram muito pobres e Candinho não tinha um emprego fixo. Quando a noticia da gravidez veio à tona Clara começou a trabalhar mais (cosendo para fora), tia Mônica a ajudava, e Candinho começou a trabalhar com a captura de escravos, porém com o tempo foram surgindo