Comparação da resistência ao manchamento de placas cerâmicas para revestimento avaliada por procedimentos de ensaios das normas nbr, astm e saso
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Comparação da resistência ao manchamento de placas cerâmicas para revestimento avaliada por procedimentos de ensaios das normas NBR, ASTM e SASOAna Paula Menegazzo(1), Lilian Lima Dias(1), Eduardo Quinteiro(1), José Octavio Armani Paschoal(1), Kênia Ribeiro(1), Natália Gabriella Silva(1), Claudia Gibertoni(2)
(1) Centro de Inovação Tecnológica do Centro Cerâmico do Brasil (CITEC/CCB) (2) Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (DEMa/UFSCar)
A produção e o consumo de cerâmica para revestimento, no Brasil, cresceu, na década de noventa, a taxas da ordem de 10% ao ano. Este impressionante aumento do mercado interno esteve ligado a vários fatores que contribuíram para que a produção saltasse dos 200 milhões de m² no ano de 1992, para 550 milhões em 2002. Neste período o mercado interno absorveu mais de 90% da produção brasileira. Na tabela 1, verifica-se o grande salto observado nas exportações brasileiras entre 2001 e 2003, passando de 46,5 milhões de m² para 103 milhões de m², um aumento superior a 120% nas exportações. A América do Norte importou 46% do volume total da exportação brasileira e cerca de 8% dos produtos nacionais foram destinados à Europa. A exportação para a América Latina (sem Mercosul) foi de 18% e para o Mercosul foram destinados 21% de produção nacional. Com as atuais guerras no Oriente Médio e conseqüente reconstrução dos países envolvidos, tem crescido a também a demanda por produtos brasileiros a serem exportados para esta região. Tabela 1: Dados da exportação brasileira de revestimentos cerâmicos no período de 1996 a 2002.
Ano 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
EXPORTAÇÃO BRASIL Valor FOB (milhões de US$) 138,04 158,25 154,88 163,81 178,37 171,64 199,30 250,80
TOTAL EXPORTADO Milhões de m2 27,9 29,6 34,6 42,6 47,5 46,5 72,8 103,5 US$/m2 4,95 5,35 4,48 3,85 3,76 3,69 2,74 2,42
As placas cerâmicas brasileiras são avaliadas de acordo com a norma brasileira não NBR 13818, de derivada um