Comparação crítica, osi x tcp
A falta de adesão ao modelo OSI pode ser resumida nos quatro itens abaixo.
• Momento Ruim: apocalipse dos dois elefantes: pesquisa + padronização + investimento pela indústria. Quando os padrões OSI foram lançados, a indústria já tinha investido no TCP/IP, e não queria investir novamente em outra pilha de protocolos;
• Tecnologia Ruim: camada de sessão com pouco uso, e camada de apresentação quase vazia. Em oposição, as camadas de enlace e rede extremamente cheias, a ponto de ter que dividi-las em subcamadas (SNA da IBM possuía sete camadas...). Além disso, empilhando os padrões chega-se bem a meio metro de altura, sendo grandemente complexos para implementar. Em termos de controle de erros, eles reaparecem a cada camada, tornando ineficiente o sistema (o controle de erros deve aparecer sempre na camada mais alta, evitando-se repetições nas camadas inferiores).
• Implementação Ruim: Devido à complexidade do modelo, as implementações OSI vieram repletas de bugs, e o mercado começou a associar “OSI” com “baixa qualidade”.
• Política Ruim: TCP/IP ficou associado a Unix, sendo adorado no meio acadêmico de 1980. O OSI, entretanto, parecia um padrão a ser “enfiado goela abaixo” pelos burocratas europeus.
Quanto ao modelo TCP/IP, também existem problemas. Ele não consegue descrever outras pilhas de protocolos (só TCP/IP), e, além disso, coloca os níveis de enlace e físico na mesma camada (Inter - redes). Isso faz com que o modelo TCP/IP não seja o melhor para estruturar novas redes.
Está sugerido em um modelo híbrido, com 5 camadas, que retira o excesso do modelo OSI e melhora o modelo TCP/IP, como mostra a figura a seguir.
5 - Rede
4 - Enlace
3 - Físico
2 - Aplicação
1 -