trabalho camada OSI
Para quem nunca se aprofundou no assunto quanto a topologia de redes, deduzir que o modelo OSI era o precursor na sua concepção e que apenas a pilha TCP/IP fora uma consequência deve rever seus conceitos: a história nos conta o contrário. A pilha TCP/IP foi “concebida” em 1969 pelo U.S Departament of Defense Advanced Research Projects Agency, como recurso para a ARPANET (Advanced Research Project Agency Network), com o objetivo de disponibilizar um link de comunicação de alta velocidade e ser capaz de disponibilizar rotas alternativas. O objetivo principal da elaboração de TCP/IP foi na época, encontrar um protocolo que pudesse tentar de todas as formas uma comunicação caso ocorresse uma guerra nuclear. A partir de 1972 o projeto ARPANET começou crescer em uma comunidade internacional e hoje se transformou no que conhecemos como Internet. Em 1983 ficou definido que todos os computadores conectados ao ARPANET passariam a utilizar o TCP/IP. No final dos anos 80 o Fundação Nacional de Ciências em Washington, D.C, começou construir o NSFNET, um backbone para um supercomputador que serviria para interconectar diferentes comunidades de pesquisa e também os computadores da ARPANET. Em 1990 o NSFNET se tornou o backbone das redes para a Internet, padronizando definitivamente o TCP/IP. Já o modelo OSI foi criado em 1983 e formalizado em 1995, pela ISO (Órgão Internacional para Padronização), como modelo padrão de comunicação de diversos sistemas e garantir a comunicação fim-a-fim (end-to-end), facilitando o processo de interconectividade entre máquinas de diferentes fabricantes.
2.0 – Definição comum Tanto o modelo OSI como o modelo TCP/IP são estruturados em pilhas de protocolos (camadas). Alguns padrões de protocolos existentes atualmente foram criados pela ISO, como por exemplo o TP4 no nível de transporte e o X.400 (correio eletrônico) no nível de aplicação. Entretanto, alguns protocolos