Comparativo entre a teoria do leque das ausências e o filme "apocalipto"

Segundo a teoria do leque das ausências, onde se fala que, uma determinada civilização, vê outra de um ponto de vista inferior a sua, sem religião, sem cultura, sem política, ou seja, sem nada. Essa teoria é plenamente aplicável nos parâmetros do filme Apocalipto, onde sua história se passa em meados do século XVI. A história começa com a caçada voraz do povo Maia, a uma tribo indígena da região, tribo essa que tem seus costumes, suas crenças, mais que não são respeitadas ou vistas como cultura pelos Maias. O que acontece é que os Maias as margens de uma crise, com escassez de água, comida, plantações morrendo, e doenças afetando a sua comunidade, se vêem a ter uma única solução, praticar um ritual de sacrifício para um “Deus” que iria salva-los de sucumbir. Então, esse é o objetivo dos Maias, para com a tribo atacada, servirem de sacrifício para o seu “Deus”. Passado daí, todo sacrifício, onde o povo da tribo não teve nenhuma importância para os olhos do povo Maia, eles só eram vistos como uns animais, seus sobreviventes, que eram estes levados a uma espécie de salvação, que na verdade só se daria se eles conseguissem sobreviver a uma “arena de jogos” onde os seus caçadores iriam novamente brincar com suas vidas, matando e torturando todos eles como divertimento. Mesmo assim um deles consegue fugir, com um único intuito, salvar sua mulher e seus filhos, que foram deixados para trás, o que se segue a seguir é uma caçada selvagem, onde resulta no encontro do povo Maia com os Espanhóis, que ali chegavam e veriam da mesma forma, os Maias como eles viam a tribo do jovem sobrevivente e sua família. A idéia que se tem ai é que, não importa o quanto você ache que sua cultura seja superior, sempre irá existir uma civilização que ira pensar isso, e sempre ira ter esse ciclo. Outro fato interessante é essa pequena família sobrevivente da tribo, que vemos que essa teoria imposta não se cabe nos parâmetros antropológicos, pois onde se achava que uma civilização sem