COMO É O TRATAMENTO DADO À CLASSE DOS SUBSTANTIVOS NO LIVRO DIDÁTICO DO ENSINO MÉDIO
(Artigo produzido para a disciplina de Morfossintaxe)
Ruth Geisiane Alves da Silva
5° Período de Letras
Profa. Mauricéia Vieira
INTRODUÇÃO
Na Língua portuguesa encontramos, tradicionalmente, dez classes de palavras. Vemos diversas definições normalmente encontradas nos compêndios gramaticais, discutiremos aqui, as definições de substantivo trabalhadas nos livros didáticos, que devem ser analisadas e comparadas com a concepção defendida por Mattoso Câmara que é analisada por Margarida Basílio, por Mário Perini e apresentada no corpo deste estudo.
Segundo Mattoso Câmara, o valor semântico não deve ser observado isoladamente, como ocorre na Gramática Tradicional. Sua perspectiva diz que o critério semântico e o critério mórfico estão juntos de forma muito estreita, porque o vocábulo é uma unidade de forma e de sentido. "O sentido não é qualquer coisa de independente, ou, mais particularmente, não é apenas um conceito; conjuga-se a uma forma. O termo “sentido” só pode ser entendido com o auxílio do conceito de “forma” (Mattoso Câmara, 1970). Temos muitos problemas na conceituação de vários termos da nossa linguagem.
Os LDLPs devem atender necessidades que contribuem para que o aluno tenha uma formação de maior qualidade em relação às diferentes habilidades, quais sejam: escrita, oralidade, leitura, ortografia e compreensão textual. Esse entendimento viabiliza uma afirmação prévia de que o livro deve ser bastante explorado antes de sua utilização pelos professores nas salas de aula. As definições de substantivo geralmente são incompletas e necessitam serem revisadas, assim, como as demais classes, porque privilegiam seguindo a gramática tradicional, quase que puramente o critério semântico, o que pode gerar certa “confusão” na hora de definir cada uma delas.
Tendo em vista essa concepção, este estudo analisa o trabalho com a