Como O Ar Nao Tem Cor 1
Como o ar não tem cor, se o céu é azul ?
Vestígios dos Contos Populares na Literatura Infantil
Dissertação de Mestrado apresentada ao Departamento de
Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
Área: Estudos Comparados das Literaturas de Língua Portuguesa
Orientadora: Profª. Drª. Maria Lúcia Pimentel de Sampaio Góes
São Paulo
Dezembro de 1997
A meus pais Maria Gertrudes e Aroldo de Azevedo (in memoriam)
A meus filhos Maria Isabel, José Eduardo e Clara
2
Agradeço a Lúcia Pimentel Góes pelas contribuições e por ter acreditado neste projeto desde o primeiro momento; a Maria, minha mulher, pelo incentivo o tempo todo, e, ainda, pela imprescindível ajuda na revisão, na editoração eletrônica e na impressão; a Maria dos Prazeres Mendes e Lilia Schwarcz que, de diferentes maneiras acabaram, generosamente, contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa; a Fernando Salvador Moreno, amigo e cunhado, que também deu boas sugestões; e à Fapesp, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, pela concessão de uma bolsa, durante este ano de 1997.
3
Sumário
1. Apresentação ............................................................................................. 6
2. Introdução .................................................................................................. 9
3. Considerações sobre o mito............................................................... 13
3.1. O pensamento arcaico .................................................................................. 16
3.2. Sentido geral do mito ................................................................................... 25
3.3. Substratos do mito ....................................................................................... 26
3.3.1. Mito e origem das coisas .......................................................................... 27
3.3.2. Mito e sagrado