Como a concepção de educação centralizadora, autoritária e reprodutora se reflete na sala de aula em relação ao ensino aprendizagem?
As recentes pesquisas sobre inteligência e a consequente nova concepção que se formulou sobre o tema, trazem muitas implicações para o processo de aprendizagem que, também em novos moldes, requer a formação do ser humano em sua totalidade, com isso, espera-se formar um cidadão que tenha a capacidade de conhecer, aprender, fazer e, sobretudo, de conviver. O antigo modelo de ensino em que as disciplinas eram trabalhadas isoladamente valorizando apenas o aluno que tivesse uma maior afinidade com as mesmas, não atende ao novo modelo de processo de aprendizagem necessário para formar o cidadão ideal. Partindo do princípio da teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner (1995) que ao abordar em sua teoria além do desenvolvimento das inteligências Linguística, Lógica-Matemática, Espacial, Físico-Cinestésica que atendem a formação de um cidadão capaz de acompanhar o avanço tecnológico que estamos vivenciando e ainda aborda as inteligências Interpessoal, Intrapessoal, Musical e Naturalista que preparam o individua para viver em grupo, com maior equilíbrio emocional, discernimento e autonomia além de um maior senso de responsabilidade com o coletivo, pode-se afirmar que é possível oferecer uma educação que oportunize a todos que a ela tiverem acesso uma formação que lhe possibilite ser um cidadão ideal. Essa posição redefine a posição do educador, não mais como um informador que, detendo o conhecimento, transmite-o aos alunos, mas um