Como proteger as crianças
Até os 12 anos, a criança não possui senso crítico para como entender o significado da publicidade. Em casos extremos, o consumismo pode levar a problemas obesidade infantil e erotização precoce.
Fazer compras na companhia das crianças já é difícil. No final de ano, então, é quase impossível. As indústrias de brinquedo se programam para lançar novidades no Natal justamente para conquistar o desejo dos pequenos, que encaminham suas demandas aos pais. Além das lojas cheias, a insistência dos filhos em comprar tudo e mais um pouco pode fazer alguns pais quererem desistir.
Uma família é incapaz de combater essa indústria que gasta anualmente bilhões de dólares para manipular seus filhos. Fato. A soma delas, no entanto, pode lutar por uma abordagem mais ética desse sistema que induz indivíduos desprovidos de senso crítico a comprar compulsivamente. Além disso, é possível adotar dentro de casa e na escola atitudes para proteger as crianças dos males causados pelo bombardeio publicitário. Impor limites, dialogar e refletir sobre a própria postura como consumidor são algumas das possibilidades.
O que você pode fazer
Toda a sociedade pode contribuir de alguma forma, mas pais e educadores são os principais atores dessa causa por estarem envolvidos diretamente com as principais vítimas dos abusos da publicidade.
Reflita sobre a própria relação com o consumo
“Os pais não podem dar duplo comando: ter um discurso diferente da prática. Fazer um combinado com o filho na hora de ir às compras e sair do shopping cheio de sacolas. Tem que ser coerente”, diz Laís Fontenelle Pereira, psicóloga e coordenadora de educação e do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana.
Imponha limites e controle o uso da televisão e internet
A principal porta de entrada da publicidade infantil nas famílias brasileiras é a televisão. Estar atento ao tempo que seu filho está gastando em frente da tela é fundamental. "Criança