Como medir a força de um terremoto ?
A força de um terremoto é estimada pela sua magnitude, que é uma medida quantitativa do tamanho do terremoto que está relacionada com a energia sísmica liberada no foco e também com a amplitude das ondas registradas pelos sismógrafos. Para cobrir todos os tamanhos de terremotos - desde os microtremores, de magnitudes negativas, até os super-terremotos, com magnitudes superiores a 8.0 - foi idealizada uma escala logarítmica, sem limites. No entanto, a própria natureza impõe um limite superior a esta escala já que ela está condicionada ao próprio limite de resistência das rochas da crosta terrestre.
Relação entre magnitude e energia liberada a partir de um terremoto
Magnitude e energia podem ser relacionadas pela fórmula descrita por Gutenberg e Richter em 1935: log E = 11,8 + 1,5M onde: E = energia liberada em ergs e M = magnitude do terremoto.
Mas não é só através da magnitude que se pode medir a força de um terremoto, de um terremoto também pode ser medida através do efeito causado por ele na superfície da Terra, a essa outra forma de medir a força de um terremoto chama-se Intensidade sísmica, existe vários diferentes escalas de intensidade sísmica. A mais utilizada, particularmente no ocidente, é a que foi criada por G. Mercalli em 1902 e que depois foi modificada passando a ter 12 graus, indicados por algarismos romanos de I até XII. Veja, abaixo, a sua descrição simplificada.
Relação entre magnitude e intensidade.
Não existe correlação direta entre magnitude e intensidade de um sismo. Um terremoto forte pode produzir intensidade baixa ou vice-versa. Fatores como a profundidade de foco, distância epicentral, geologia da área afetada e qualidade das construções civís são parâmetros que acabam por determinar o grau de severidade do terremoto. Já a magnitude independe destes