Terremoto
Como o núcleo terrestre, imerso em altas temperaturas, está sempre em movimentação, os terremotos também ocorrem com igual frequencia (na casa dos milhares). Os tremores iniciam-se no núcleo do planeta e chegam até as chamadas "placas tectônicas". Tais placas constituem a litosfera terrestre (do grego "lithos", rocha, e "sphaira", esfera, dando "esfera rochosa"), ou seja, a "casca" do nosso planeta.
A grande maioria dos sismos são de intensidade mínima, dificilmente notados pelo observador casual. Mas certas regiões da Terra possuem maior propensão que outras a sofrer terremotos de grande intensidade. Isto se explica por tais regiões estarem exatamente em cima de alguma das placas tectônicas. As placas tectônicas estão, assim como o núcleo terrestre, em constante movimento, e devido a este movimento, inevitavelmente chocam-se. As porções de terra que localizam-se exatamente na área em que as placas se chocam receberão um sismo muito maior do que uma porção de terra localizada em qualquer outra área das placas. Assim temos as áreas que ficaram famosas por terremotos igualmente letais e intensos, como o arquipélago japonês, áreas da China, do México, e o estado da Califórnia, no EUA. Até hoje, o terremoto de maior intensidade já registrado foi o de Valdivia, no Chile, em 1960, de 9.6 graus na Escala de Richter, escala esta utilizada para medir a força dos terremotos.
Os terremotos ocorrem principalmente sobre as arestas das placas tectônicas.
Outro aspecto importante é notar que um tremor em si não causa as tragédias que acostmamos acompanhar pela imprensa. A falta de infraestrutura, a construção desordenada de prédios, residências e pontes são, no fim, o componente letal de todo