Como Marx, Weber e Durkheim pensam sobre a sociedade?
Karl Marx: Segundo Karl Marx, o homem relaciona-se com outros seres humanos, dando origem às relações de produção e o conjunto dessas relações leva ao modo de produzir. Esse sistema de realização divide a sociedade em duas classes distintas: a dos proprietários e a dos não proprietários; das ferramentas de trabalho ou dos meios que realiza. O que não possui instrumento, somente vende a sua força, tornando o seu trabalho como mercadoria. Karl, por sua vez, interpretava e procurava explicar as relações sociais de sua época através do fator econômico.
Ele dizia que o capitalismo gera uma nova classe, e esta faz em algum momento gerar outro tipo de sociedade. Apostava em uma comunidade socialista, aonde tivesse homens livres que não se sujeitasse a dominação externa e não vendia a sua força de trabalho. Marx tinha em mente que não precisava de um Estado como órgão coordenador de um grupo e para esse pesador sociológico dessa maneira seria o modelo ideal.
Émile Durkheim: Segundo as ideias de Durkheim, o indivíduo é fruto do meio em que vive e tudo na sociedade está interligado, por isso, qualquer alteração em algum setor da sociedade, toda ela sentirá os efeitos. Para Émile, é a sociedade, como coletividade, que organiza, condiciona e controla as ações individuais. O indivíduo aprende a seguir normas e regras de ação que lhe são exteriores – ou seja, que não foram criadas por ele – e são coercitivas – limitam sua ação e prescrevem punições para quem não obedecer aos limites sociais. As instituições socializam os indivíduos, fazem com que eles assimilem as regras e normas necessárias à vida em comum. O sociólogo, dizia que as leis são fatos sociais, que opõe ações a cada um de nós. Exemplo: não roubar e não aceitar suborno. Quem não seguisse devidas leis é colocado para fora da sociedade. O legislativo para ele é como se fosse à instância