Como fazer um cajon
Estratégia é uma palavra que não se origina nem de economia, nem de administração. Sua origem é do grego e vem da área militar, em que estratégia quer dizer em linguagem de nossos dias "aquilo que o general sabe fazer", ou seja, vencer os inimigos numa batalha. Como a economia de mercado parece freqüentemente um campo de batalha entre empresas concorrentes e todos buscam senão a vitória, pelo menos evitar a derrota, entende-se que a metáfora tenha sido aplicada a essa maneira de se abordar a administração de empresas. Mas, além disso, a preocupação com estratégia empresarial deve levar o executivo e o empresário a pensar noutras dimensões e características da estratégia.
O que significa ter uma preocupação, uma visão ou uma perspectiva estratégica de um negócio? Em que medida não é suficiente ter apenas uma preocupação com as operações do dia-a-dia, executando-as bem e assegurando um bom nível de eficiência? Não seria uma boa gestão operacional suficiente para assegurar o sucesso de uma empresa, especialmente em dias tão difíceis, turbulentos e imprevisíveis como os que enfrentamos atualmente? Acreditamos que não. Uma boa gestão operacional é necessária sempre, mas nunca suficiente.
Gestão Estratégica implica:
Ter do negócio uma visão generalista, ou seja, não transformar nunca as metas de uma determinada área funcional nos objetivos do negócio. Metas estratégicas são mutáveis
Ser comprometido e envolvido.
Ser dominado pela prática. Não é proibido teorizar, fazer planos ou criar modelos, mas ao final se é julgado pelos resultados que a empresa produzir.
Não se limitar ao quotidiano, buscar ampliar o horizonte temporal. O futuro é incerto.
Preocupar-se com o portfolio ou carteira de produtos, serviços e mercados da empresa. Com o ciclo de vida de produtos e serviços encurtando cada vez mais, não é possível deixar de rever carteiras com grande freqüência.
Rever carteiras envolve a possibilidade de eliminar