Cortes
3.1 CONCEITUAÇÃO
São obtidos quando passamos por uma construção um plano de corte e projeção, VERTICAL, normalmente paralelo às paredes, e retiramos a parte frontal, mais um conjunto de informações escritas que o complementam. Assim, neles encontramos o resultado da interseção do plano vertical com o volume. Os cortes são os desenhos em que são indicadas as dimensões verticais.
Normalmente se faz no mínimo dois cortes, um transversal (plano de corte na menor dimensão da edificação) e outro longitudinal (na maior dimensão) ao objeto cortado, para melhor entendimento. Podem sofrer desvios, sempre dentro do mesmo compartimento, para possibilitar a apresentação de informações mais pertinentes.
A quantidade de cortes necessários em um projeto, porém, é de exclusiva determinação do projetista, em função das necessidades do projeto.
3.2 POSICIONAMENTO DOS CORTES
Recomenda-se sempre passá-lo pelas áreas molhadas (banheiro e cozinha), pelas escadas e poço dos elevadores. Os cortes devem sempre estar indicados nas plantas para possibilitar sua visualização e interpretação – indicar a sua posição e o sentido de visualização. A indicação dos cortes em planta baixa tem uma simbologia específica:
A orientação dos CORTES é feita na direção dos extremos mais significantes do espaço cortado. O sentido de visualização dos cortes deve ser indicado em planta, bem como a sua localização.
3.3 EXEMPLO DE CORTES
Os cortes devem ser desenhados SEMPRE NA MESMA ESCALA DA PLANTA BAIXA, preferencialmente 1/50.
3.4 REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
São desenhadas em função dos materiais utilizados e de sua disposição geral, com dimensões aproximadas, se houver, pois seu detalhamento é função do projeto estrutural. Alguns exemplos de fundações mais utilizadas:
3.4.2 PISO / CONTRA PISO
Nos cortes, as paredes podem aparecer seccionadas ou em vista. No caso de paredes seccionadas, a representação é semelhante ao desenho em planta