Como fazer com que seu aluno se sinta construtor e construido pela sociedade
A educação aponta para o desenvolvimento e implementação de trabalhos escolares, nos quais os alunos sejam desafiados a pensar/refletir e a propor soluções para questões e problemas contemporâneos. Essa atitude de incentivos, de estimulo à autonomia do aluno por meio da investigação, evidencia um outro perfil de aluno e professor: ambos devem ser considerados pesquisadores em interação.
Nesta perspectiva, a escola passa a ser identificada como local de produção de conhecimento e, portanto, de pesquisa. As habilidades necessárias para o desenvolvimento de trabalhos coletivos precisam ser estimuladas. O aluno deve desenvolver sua criatividade, sugerir, propor e solucionar problemas, levantar e reelaborar hipóteses, saber tomar decisões, desenvolver a capacidade de expressar por diferentes linguagens – como a arte, a linguagem do corpo. Coletar, articular, relacionar e inter-relacionar as mais diversas informações, elaborando análises e sínteses. Ele precisa, também, desenvolver a habilidade de trabalhar com as mais variadas fontes de conhecimento.
Entretanto, esse trabalho é desafiador para o professor e para a própria escola. Alunos, professores, comunidade, podem e devem procurar aumentar o acervo de pesquisas, lidando de maneira diferente com o conhecimento sistematizado e produzindo novos e/ou outros conhecimentos.
Aquela preocupação que todos nós temos em torno dos conteúdos que devem ser ensinados e decorados caíram por terra. Conhecer é muito mais que isso: é descobrir a razão das coisas, é procurar soluções para o que não entendemos, é observar, questionar, registrar, analisar, generalizar.
Consideramos o conhecimento como um elemento integrante da relação existente entre professor e aluno. O professor percebe o coletivo de seus alunos, considera suas necessidades e particularidades, e propicia ao aluno a construção de seu próprio conhecimento. O ato de conhecer supõe a