Como estrelas na terra
Mas com o tempo fui percebendo que tinha algo de estranho com ele, algo que os pais chamavam de burrice, a ponto de considerá-lo anormal, decidindo assim levá-lo a um colégio interno, onde a tendência era ele aprender na marra, através de professores rígidos e “antigos”. No começo não foi fácil, tudo se repetia, a falta de atenção, as letras dançando nos livros e a dor por estar longe da família, e se não bastasse era motivo de risos para os amigos. Com todos esses acontecimentos Ishaan estava regredindo ainda mais, parecia estar com depressão, mas então eis que surge “O” professor.
Esse novo professor, logo no começo percebeu que tinha algo errado, e tratou de investigar. E os sintomas eram claros, de burro Ishaan não tinha nada, o que ele tinha era dislexia, uma doença onde as pessoas trocam letras, se perdem na aula, e por terem vergonha de não acompanharem os amigos, usavam da rebeldia para justificar-se. Esse professor logo se identificou com Ishaan e resolveu ajudá-lo antes que fosse tarde, começou a preparar aulas especificas e horários alternados para ensiná-lo. Mesmo sem muito apoio da escola e dos pais de Ishaan ele não desanimou, mostrou-se um ótimo profissional que além de força de vontade tinha um ótimo coração e amava o que fazia.
Assim com o tempo Ishaan foi se desenvolvendo lentamente, mas progressivamente, tornando-se um menino tão inteligente quanto os outros, ou até mais, pelo fato de saber desenhar como ninguém sabia. Podemos dizer que esse filme passa uma bela mensagem para os atuais professores e para nós futuros professores: que cada criança tem sua peculariedade tem seu tempo de aprendizagem e tem suas próprias emoções.
Cabe a nós identificar o que não convém, e investigar do que se trata, para que assim