Como estrela
Uma das questões centrais do ensino-aprendizagem de Matemática é a maneira como cada pessoa apropria-se de seus conceitos e ideias elementares, ou seja, a maneira que cada individuo é alfabetizada e como aprende esta ciência cognitivamente. Quem não consegue apropriar de maneira significativa ou mesmo não tem essa oportunidade de alfabetizar, se torna um “ignorante e passivo” na sua formação escolar e social. Sendo assim, quem não é alfabetizado tem uma grande possibilidade de se tornar um sujeito facilmente manipulado e alienado no mundo que o rodeia. Por outro lado, quem se apropria de uma alfabetização sólida se torna o sujeito de sua própria história, a alfabetização dá igualdade de condições a todos que a possuem. Alfabetizar-se, na escola e fora dela, é conhecer e compreender as linguagens que o mundo apresenta, para que haja uma comunicação e interação do sujeito com a realidade em que vive. Contudo, nem sempre essa alfabetização ocorre de forma clara ao individuo escolarizado, carregando no seu histórico uma culpa ou falta quanto à matemática. Este trabalho busca refletir e analisar sobre a Alfabetização Matemática. Para tanto, realizamos considerações sobre sua apropriação e os modos como cada pessoa assimila essa alfabetização em suas respectivas épocas. Exemplificar como ocorre essa alfabetização no nosso sistema de ensino, discutir suas falhas e propostas de solução. Nota-se que os alunos possuem certa ligação com conteúdos matemáticos antes da escolarização ou até mesmo quando não adquiriram essa escolarização, eles ditam sequências, relacionam, organizam, comparam objetos entre outros fazeres que envolvam matemática. Porém, grande parte dos estudantes ao ser escolarizados vão perdendo essa ligação, a matemática que antes fazia parte de um mundo descobridor de perfeições torna-se um “bicho-papão” na continuidade de suas vidas escolares. Enquanto a língua materna desenvolve nos alunos a comunicação antes da escolarização, a