Como estrela na terra
O filme Como Uma Estrela na Terra deve ser visto por todos aqueles que pretendem seguir – ou seguem – a carreira docente. O professor está sujeito a situações diversas, e a dislexia não pode ser um problema a interferir na vida estudantil de uma criança. Cabe ao professor assegurar o aprendizado de todos seus alunos, sem exceções, mesmo àqueles que forem considerados diferentes.
Do que foi mostrado no filme ficou marcado para mim, o modo como a arte e a educação são importantes ferramentas de estímulo ao desenvolvimento de uma pessoa quando aplicadas intencionalmente para a sua felicidade, independente do problema ou desvio que tiver.
Este filme consegue transmitir para todo e qualquer educador uma mensagem, mostrando que é possível trabalhar com a diversidade dentro da sala de aula, basta o professor compreender as necessidades e o contexto social de cada aluno, para então, poder ajudá-lo a desenvolver sua capacidade de aprendizagem.
O filme conta a história de Ishaan, uma criança que sofre com dislexia, onde a mesma não é compreendida em casa e nem na escola, pois, o pai acredita que o menino é apenas um preguiçoso e indisciplinado, comportando-se severamente com a criança. Na escola ele é tratado como aluno desinteressado por não conseguir ler e escrever corretamente, passando a ser castigado por seus erros cometidos e com isso passa a ser motivo de graça para os colegas, pois, ele já está repetindo o terceiro período e corre o risco de repeti-lo novamente. Para que tal fato não ocorresse, o pai de Ishaan decidiu transferi-lo para um colégio interno, sendo que isso soa para o menino como um castigo conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção.