Como as mulheres veem o seu papel dentro da família?
Desde os primórdios da humanidade, a mulher tem lutado pelos seus direitos, por uma vida melhor, pelo seu reconhecimento como ser humano. Não sendo meramente feminista, mas sim feminina, obtendo êxito nas mais diferentes áreas e ocupações. As amarras, as quais impediam a ação da mulher de forma livre e direta estão caindo por terra. No Brasil, perante o Direito, a mulher casada, que era considera “incapaz relativamente”, tornou-se, pela Lei n° 4.121 de 27/8/1962 de autoria do Senador Nelson Carneiro, plenamente capaz. A Constituição Federal de 1988 assegura, logo nas primeiras normas, uma extrema preocupação concernente na igualdade entre homens e mulheres de qualquer raça, credo ou nacionalidade, como sendo um dos cinco direitos invioláveis, ao lado da vida e da liberdade (artigo 5° em seu cap.). Diante dos fatos, não há como negar, também, a aceitabilidade das mulheres nas mais diversas atividades sem prejuízo de ser a “ Senhora Dona da casa”. Se a vida moderna veio exigir a mulher em atividades fora de sua casa, o que não dizer da necessidade de sua presença e da importância de sua orientação e de seu exemplo no equilíbrio de seus entes queridos, no reduto do lar. Na família contemporânea cada vez mais se confundem os papéis do homem e da mulher na vida conjugal. Em contraponto à estrutura familiar tradicional, com o pai como único provedor e a mãe como única responsável pelas tarefas domésticas e pelo cuidado dos filhos. Ainda hoje existem mulheres submissas aos seus maridos, mas a sociedade apresenta novos modelos de família, no qual elas exercem papel de fundamental importância, como ser mãe e pai ao mesmo tempo, sustentando seus dependentes, cumprindo tarefas domésticas e profissionais com sucesso, mesmo que em alguns casos ocorram sacrifícios, não usando de sua autoridade para impor sobre a família os seus próprios caprichos. O valor da mulher é deveras abrangente, não se resume