Como as empresas de telecomunicações se relacionam

Como as empresas de telecomunicações se relacionam, na perspectiva de Glória Moraes, com o poder americano e qual dos autores poderia explicar melhor essa correlação?
Conforme abordado por Glória Moraes no vídeo, o aumento da demanda de pesquisa e desenvolvimento das telecomunicações se deu durante a II Guerra Mundial e em sequencia pela Guerra Fria. O principal líder detentor e criador dessas novas tecnologias foram os EUA, onde podemos notar que a ascensão das telecomunicações ocorre no mesmo período da retomada da hegemonia americana, apesar da Inglaterra ter sido o primeiro país a abrir a competição no mercado tele comunicativo, os EUA ditaram os padrões desse mercado. Ou seja, as telecomunicações não se tornaram reações naturais do mercado, mas formaram estruturas que compõem o poder americano. Desta forma é passível de compreensão que, o mercado por si só não tem como ditar sua própria tecnologia, um gargalo que se forma e então, é dominado pelos EUA. O fato de deter a tecnologia é essencial para prolongar o poder americano e garantir que esse poder seja cada vez maior na precisão de ações.

Podemos analisar a construção do poder americano nas telecomunicações de acordo com os conceitos de Susan Strange, onde a mesma aborda que o poder de um Governo não provém só dos governantes, mas também das instituições políticas, do poder econômico de suas empresas e bancos, dos profissionais e intelectuais que operam dentro desse sistema.
Dentro do conceito de poder abordado por Strange, são colocados dois “tipos” de poder: o poder relacional e o poder estrutural. O poder relacional se refere ao poder de um ator conseguir com que outro ator faça algo de seu interesse por deter uma diferença positiva em relação ao outro, onde sem esse poder de coerção e de pressão existisse, o ator com menos poder não se submeteria à influência de um país com menor poder que si mesmo. Podemos exemplificar esse caso com o fator de domínio estadunidense no âmbito das