COMIDA E ANTROPOLOGIA Desde seu início a antropologia mostrou grande interesse pela comida e pelo ato de comer. O quê, onde, como e com que frequência comemos. Audrey Richards assinalou há muito tempo, o impulso de comer é mais forte do que o impulso sexual (Richards, 1948 [1935]). Os hábito alimentar podem mudar quando crescemos, mas a memoria e o aprendizado permanecem. O teólogo escocês William Robertson Smith estudou o sacrifício e a comida nos anos 80 do século XIX, a antropologia tem se ocupado com a comida. A cultura e o modo com que as pessoas se relacionam mutuamente estabelecendo relações. A difusão mundial de certos alimentos, os que foram primeiro cultivado no novo mundo, é muito mais antiga do que a chamada “globalização,” A comida foi vital na história do Capitalismo, muito antes do dia de hoje. Houve inversamente, uma rápida difusão de restaurantes familiares asiáticos nos Estados Unidos, os Estados Unidos tiveram a oportunidade de experimentar novos conceitos de refeição. Enquanto na China, por exemplo, comer no McDonald´s é sinal de mobilidade ascendente e de amor aos filhos. As pessoas parecem admirar a iluminação, os banheiros limpos, o serviço rápido, a liberdade de escolha e o entretenimento oferecido às crianças. Em 2003, o combate à fome assume centralidade nas questões politicas do Brasil, com o governo Lula. Implica o direito de todos a alimentação básica de qualidade e em quantidade suficiente. Na antropologia, a cultura pode ser entendida como um sistema simbólico, ou seja, um conjunto de mecanismos de controle, planos, receitas, regras e instruções que governam o comportamento humano. Outro aspecto da cultura alimentar refere-se aquilo que dá sentido às escolhas e aos hábitos alimentares. Portanto, o que se come, quando, com quem, porque e por quem é determinado o alimento. Na sociedade brasileira, destaca-se a preferencia pelo que é cozido, o alimento cozido é algo social por definição. A abordagem econômica, na qual a