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PROFESSOR: HUGO TOMAZETI
ALUNOS: JEFERSON MIRANDA
LETÍCIA NUNES
LIVRE COMÉRCIO VERSUS PROTECIONISMO: UMA ANÁLISE DAS PRINCIPAIS TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
GOIÂNIA
2015
Adam Smith lança sua análise sobre as trocas internacionais influenciado pelos escritos de David Hume e do fisiocratismo francês, não visando os interesses e objetivos da nação de forma geral mas colocando as necessidades dos agentes econômicos como objetivo principal de sua análise.
Lançando bases parar interpretação do mundo econômico, os clássicos desenvolveram a teoria do valor-trabalho, onde o trabalho é visto como equalizador das trocas. Smith aponta, em sua obra A Riqueza das Nações, a idéia de que a especialização advinda da divisão social do trabalho é um ponto fundamental para o aumento da produtividade do trabalho na economia e, assim, da riqueza material. Apresentando dessa forma uma teoria das trocas internacionais fundamentada na idéia de vantagem absoluta de custos.
Mediante a visão do autor, os países exportam os produtos nos quais seus custos de produção absolutos sejam menores e importam aqueles nos quais seus custos de produção absolutos sejam superiores aos de seus parceiros comerciais. Resultando no aumento da produção, da riqueza das nações e do bem-estar mundial. A lógica por trás das vantagens absolutas smithianas está ligada à especialização absoluta.
David Ricardo, primeiro que adverti sobre a insuficiência analítica da teoria smithiana, observando que a idéia de vantagens absolutas pode ser utilizada para se determinar o padrão de comércio interno de um país que apresente perfeita mobilidade dos fatores de produção, mas não para o comércio internacional, onde há presença de imobilidade dos fatores de produção. Podendo se dizer que a tese de Smith é na verdade uma ocorrência particular da abordagem mais geral de Ricardo.
A teoria das vantagens comparativas de David Ricardo sofre críticas em suas bases