Comercio mundial
O comércio exterior representa uma grande porção de toda a economia da China. Desde o início das reformas econômicas, no final da década de 1970, a China buscou descentralizar o seu comércio exterior para poder se integrar ao sistema comercial internacional. Em novembro de 1991, a China aderiu à Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC), que promove o comércio livre e a cooperação na esferas econômicas, comerciais e de investimentos. A China ocupou a liderança da APEC em 2001, e Xangai recebeu a reunião anual dos líderes da APEC em outubro daquele ano.
O comércio total chinês somou 324 bilhões de dólares em 1997 e 151 bilhões durante a primeira metade de 1998. Os principais parceiros comerciais da China foram o Japão, o Taiwan, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, Hong Kong, a Alemanha, Cingapura e a Holanda. O superávit da balança comercial da China totalizou 49,7 bilhões de dólares em 1997 e 54,6 bilhões em 1998. As maiores importações chinesas foram as importações de equipamentos de geração de energia elétrica, aviões e componentes, computadores e maquinários industriais, matérias-primas e produtos químicos e agrícolas.
Em 1998, a China estava no seu décimo segundo ano de negociações com a Organização Mundial do Comércio (OMC) - que era antes conhecido como Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), e tinha reduzido significativamente as tarifas de importação. Anteriormente, em 1996, a China já havia introduzido cortes de mais de 4.000 tarifas, reduzindo para tarifas médias de 35 a 23%. Foi posto em prática mais cortes de tarifas em 1 de outubro de 1997, diminuindo a média das tarifas para 17%. Para conseguir a adesão à OMC, a todos os membros da organização precisavam cumprir com certos requerimentos comerciais fundamentais, e oferecer expansão significativa ao acesso de mercado para os outros membros da organização. Muitas grandes entidades comerciais, entre eles os Estados Unidos, a União Europeia, e o Japão, partilharam