comentário a idade do ouro
Antes de iniciar, gostaria apenas de deixar registrado mais uma vez, que ao escrever a obra, o autor não se coloca contra este processo de globalização, e sim, conta a uma prática hegemônica, em que apenas as classes mais altas, se retira aproveito das técnicas de produção e geração de renda. E é principalmente desta inserção das classes baixas e médias, que a minha parte retrata. A idade do ouro. Nela, o autor faz alusão ao chamado milagre econômico brasileiro, que se firmou entre 1968 a 1993, durante o regime militar, e que foi uma época em que de certa forma, reconstruiu o país e aumentou seu desenvolvimento. Com esta mudança política e econômica, esta classe média, agora inserida na sociedade, se desloca aos grandes centros urbanos ou iniciam um processo de modernização da área rural. Tudo isso, gerou um aumento da produção industrial, agrícola, comercial, política e administrativa. A classe média se sobressai pela primeira vez; a mais baixa inicia também uma mudança, e de uma forma que não estivessem em competição, elas se erguiam juntas, porém em caminhos diferentes. Tais benefícios, aumenta o sentimento de inclusão das pessoas nos sistemas políticos e econômicos, porém, tudo isso, na realidade, se transformava em uma moeda de troca, onde estas classes, originavam futuramente uma base de apoio as ações do governo. O regime militar então acaba e daí a democracia se instala na década de 80, fazendo com que partidos políticos, assumisse o controle do país, levando a sociedade novamente, a ausência de matéria, pelo excesso de consumo durante o ápice da idade do ouro, e trazendo de volta, uma escassez à classe média.
ALUNO: Heryson Anselmo Silva – 1º Período Direto Matutino