Comentário Cientifico Sobre Os efeitos do Sono
A professora da Unifesp Monica Levy Andersen, em palestra realizada no dia 3 de julhode 2013 no Instituto de Estudos Avançados (IEA) Polo São Carlos da USP,mostrou que o sono tem sido deixado de lado pelas pessoas, o que pode gerar mais estresse. As causas da diminuição das horas de sonosão variadas, como também os efeitos dessa perda. A pressão pela produtividade, as horas gastas no trânsito, a dupla jornada vivida por muitas mulheres, constituem alguns dos motivos para as pessoas dormirem menos. Segundo a pesquisadora, uma única noite mal dormida eleva significativamente os níveis de cortizol, hormônio responsável pela resposta do sistema neurológico ao stress. E não é somente a rotina agitada que pode prejudicar a qualidade do sono. Problemas como insônia, ronco e apneia merecem uma atenção muito especial. Monica contou que pesquisas mostram que 32% da população da capital paulista sofrem de insônia e outros 32% de apneia do sono. Ainda segundo Mônica quando nasce uma pessoa dorme cerca de 16 horas por dia e ao longo do crescimento o tempo que necessita para se sentir descansada muda e pode variar de pessoa para pessoa. Em média são necessárias 8 horas de sono po dia, mas alguns precisam de mais ou menos, assim como existem aqueles que preferem que dormir cedo e acordar cedo ou o contrário. A questão é quando começa a ocorrer a privação do sono que é o que acontece com vestibulandos ou pós -graduandos, que começam a perder horas de sono por um período de tempo determinado e depois acaba virando uma rotina.“Quando essa privação passa a ser uma rotina, ela se transforma em restrição de sono. Quem se sente bem com oito horas de sono e passa a dormir apenas seis durante a semana, fica devendo 10 horas de sono para o cérebro. Ao final de um ano, isso pode representar 520 horas [cerca de 21 dias] a menos de sono. É como se tivéssemos uma dívida de 520 mil reais com o ‘Banco Cérebro’”, explica Monica. Este tipo