A chegada de colonos em terras Sul-Americana criou uma sociedade que trazia um pouco da cultura portuguesa que se misturava com outras culturas, tomando um caráter próprio e miscigenado que era bastante criticado por visitantes e autoridades politicas que vinham governar em terras colonizadas. O desleixo urbano era evidente, com vários becos e vielas as casas se mostravam simples e pobres nas cidades pois o principal se encontrava nos campos, onde se tinha casas luxuosas e bem cuidadas, para facilitar o engenho e as criações das fazendas. Esse desleixo urbano como é citado por Emanuel de Araujo em O Teatro dos Vicio e Leila Algranti em Historia da vida privada no Brasil se dá pelo caráter passageiro dos colonos, que não tinha apelo pela terra em que residia, só vinham com a ideia de enriquecer e voltar para sua pátria isso explica o desleixo na colônia. As poucas casas simples que haviam nas vilas se resumiam em simplicidade principalmente nos três primeiros séculos, que deixava a desejar quando se falava em intimidade, com os muros baixos com as varandas abrindo-se para os quintal misturados com os muros baixos não deixava espaço para intimidade familiar além da forma de vida dos colonos também não se preocupava com intimidade, a vivencia em meio a outras pessoas era comum o que era facilitado pela proximidade das casas uma a outra . Leila Algranti nos descreve as casas essas casas com pomares e quintais ao fundo onde também tinha áreas de serviço e senzalas ou jardins na parte da frente. A casa em si era abafada, com poucas janelas e portas mas com bastantes quartas, e para ter acesso a alguns dos quartos era necessário passar dentro de outro como é descrito por Emanuel Araújo em uma casa poderia haver até 30 pessoas se contar com os escravos. Já os sobrados era para pessoas mais nobres, onde geralmente se tinha a primeira parte comercial a de cima como moradia do proprietário e sua família. As casa são ditas como sem nada de especial na decoração, no final