Coloração de gran
UNIPINHAL
Engenharia Ambiental
COLORAÇÃO DE GRAN
Espirito Santo do Pinhal – Março 2013
1- INTRODUÇÃO
COLORAÇÃO DE GRAN Esta técnica foi desenvolvida em 1884 pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram (1853-1938) e serve para a visualização e diferenciação de bactérias, também para detectar fungos e bactérias. O método de coloração de Gram é bastante simples e de fácil execução. É baseado na capacidade da parede celular das bactérias Gram-positivas de reterem o corante cristal violeta durante um tratamento com lugol (iodo), enquanto que a parede celular das bactérias Gram- negativas não faz. • Bactérias Gram-positivas: sua parede celular é composta por uma espessa camada de peptideoglicanos (proteínas + carboidratos). Algumas também possuem uma camada de Ácido Teicóico externa à camada de peptideoglicanos. O Lugol (iodo) utilizado no método de coloração de Gram fixa o cristal violeta a este tipo de parede celular. • Bactérias Gram-negativas: possuem parede celular composta por lipopolissacarídeos, lipopoliproteínas e fosfolipídeos. Estas bactérias não retêm o cristal violeta no método de coloração de Gram. A coloração de Gram é a mais comumente utilizada em laboratórios de microbiologia clínica. As variações no desempenho dessa coloração são amplamente conhecidas, no entanto, o princípio de coloração é constante. O grau no qual o microrganismo retém a coloração está relacionado com a espécie, com as condições de cultivo e com a destreza do microbiologista. Células de cultivo mais velhos tendem a se descorar facilmente.
2- MATERIAL E MÉTODOS
➢ Corante Cristal Violeta; • 0,5g de Cristal Violeta • 100ml de Água Destilada
➢ Corante Fucsina Básica; • 1,0g de Fucsina Básica • 100ml de Água Destilada
➢ Lugol; • 1,0g de Iodo • 2,0g de Iodeto de Potássio •